Chatbots como “terapeutas”? O que a Psicologia Baseada em Evidências diz sobre isso – Chatbot Terapia
- Lucas da Rosa Ruhe
- 5 de jun.
- 1 min de leitura
Em dezembro de 2024, a CNN Brasil publicou uma matéria abordando o uso crescente de chatbots de inteligência artificial, como o ChatGPT, para fins terapêuticos. Usuários relataram conforto ao compartilhar sentimentos com essas ferramentas, mas especialistas alertam para suas limitações e riscos. A recomendação é que, se utilizados, sejam complementares à terapia tradicional.
A utilização de chatbots para apoio emocional é uma tendência crescente, especialmente entre jovens adultos. A Psicologia Baseada em Evidências (PBE) reconhece que ferramentas tecnológicas podem auxiliar em intervenções leves, como no manejo de ansiedade ou na promoção de hábitos saudáveis.
No entanto, é crucial entender que chatbots não substituem a terapia conduzida por profissionais qualificados. Eles carecem de empatia genuína, julgamento clínico e a capacidade de adaptar intervenções às nuances individuais de cada paciente. Além disso, há preocupações éticas e de privacidade, já que essas ferramentas podem não estar em conformidade com regulamentações de proteção de dados sensíveis.
Se você considera utilizar um chatbot para apoio emocional, reflita:
Objetivo: Está buscando desabafar ou precisa de intervenção terapêutica estruturada?
Privacidade: Está ciente de que suas informações podem não estar protegidas por sigilo profissional?
Limitações: Reconhece que a ferramenta pode não captar nuances importantes do seu estado emocional?
Para questões profundas ou persistentes, é recomendável procurar um psicólogo ou psiquiatra. A combinação de tecnologia com acompanhamento profissional pode ser benéfica, desde que cada um compreenda seu papel e limitações.




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